quarta-feira, 21 de maio de 2008

Rommel



Erwin Johannes Eugen Rommel foi um
dos mais destacados e brilhantes oficiais do
exército alemão durante a Segunda Guerra Mundial.

Outro dia peguei uma revista qualquer e usei como referência pra desenhar, sem propósito algum. Na verdade minha intenção era "soltar um pouco a mão", pois como ando trabalhando e estudando direto não me sobra mais tempo pra desenhar. Não um desenho assim, até o final. Vez ou outra eu rabisco algumas coisas, uns sketches, mas tenho que assumir que nunca fui muito de terminar um desenho.
Lembro que na escola eu costumava desenhar nas carteiras. O coordenador ficava puto da vida, mas sempre elogiava. Cheguei a fazer caricaturas dos professores que me renderam uma suspensão, e no mesmo ano me chamaram pra desenhar as mesmas caricaturas pra colocarem junto do nosso diploma de 8º série. Depois disso tudo o que tinha desenho me chamavam: personalizei a quadra, criei símbolo pro jornal da escola, painéis de festas das nações e juninas, desenhei santa (estudei um tempo em escola de freiras), etc
Mas o que eu achava incrível era como os desenhos que eu mais gostava saiam tudo em folha de caderno e, naquela época, ninguém da minha idade tinha muito conhecimente dos nossos recursos digitais, vulgo Photoshop. Eu ficava puto da vida com isso. Tinham vezes que eu fazia um desenho e logo em seguida amassava e jogava fora. Meus amigos piravam. Então comecei a desenhar e dar meus rabiscos pros outros. Confesso que me satisfazia muito mais assim.
Meus desenhos sempre saíam melhor de madrugada, ouvindo música e varando a noite desenhando, copiando Roger Cruz, Joe Madureira, Jim Lee, John Romita JR, Greg Capullo e outros. Atualmente sinto muito mais facilidade de expressar o que quero modelando do que desenhando. Falta de costume.